Levantamento conduzido pelo Idoméstica revelou ainda que 69,6% dos empregadores consideram as domésticas como membro da família
Pesquisa inédita realizada com 1.143 empregadores domésticos
de todo o País – em especial os dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro,
Distrito Federal e Minas Gerais – revela que 12% deles já tiveram de responder
a processos trabalhistas movidos por empregadas.
Para o consultor do Idoméstica - Alessandro Vieira, esse
número deve aumentar com a entrada em vigor da Lei dos Domésticos, também
conhecida como PEC das Domésticas.
“Com essa repercussão da nova lei, as domésticas vão
procurar saber mais sobre seus direitos e como reivindicá-los. Além disso, se o
empregador não buscar orientação adequada para conduzir essa relação
trabalhista diante de tantas novidades, poderá cometer erros que,
posteriormente podem gerar uma ação trabalhista”, explica o especialista.
O levantamento, conduzido pelo Idoméstica, revelou ainda que
69,6% dos empregadores consideram as domésticas como membro da família, fator
que em muitos casos pode contribuir para futuras pendências na Justiça.
“Isso ocorre, principalmente, quando o patrão se descuida
das obrigações trabalhistas, acreditando que jamais aquela profissional tão
próxima da família seria capaz de procurar a Justiça para reaver seus
direitos”, afirma o especialista.
“Não se trata de exigir que, de uma hora para a outra, se transforme
uma relação íntima e pessoal em estritamente profissional, mas que se cumpra
corretamente a lei, para não ser surpreendido posteriormente pela sempre penosa
intimação judicial”.
De acordo com a pesquisa, 30% dos patrões planejam adotar
folha ou cartão de ponto para o controle da jornada e 67,6% são favoráveis às
alterações trazidas pela PEC das Domésticas.
Além disso, 82,2% afirmam que manterão seus empregados
domésticos e apenas 5,9% pensam em demiti-los por incapacidade de arcar com os
encargos. REPERKUT Comunicação
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